Protestos em massa eclodiram em Istambul e por toda a Turquia após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem İmamoglu, o rival mais forte do presidente Recep Tayyip Erdogan nas recentes pesquisas eleitorais. As manifestações, que duraram sete dias do lado de fora da Prefeitura de Istambul, levaram dezenas de milhares às ruas, apenas para serem recebidas com repressão policial violenta.
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Ekrem İmamoğlu, prefeito de Istambul e principal opositor do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, foi detido na manhã de 19 de março de 2024, junto com dezenas de auxiliares, representantes eleitos e membros de seu partido, acusados de “corrupção”, segundo o promotor público da cidade.

O Banco Central da Turquia reduziu nesta quinta-feira sua taxa de juros básica pela terceira vez consecutiva, já que a inflação caiu abaixo de 40% pela primeira vez desde meados de 2023, informou a Agence France-Presse.

O Ministério da Defesa da Turquia negou relatos de que está construindo novas bases militares na Síria e que caças F-16 turcos interceptaram recentemente jatos israelenses sobre Damasco, informou a TRT World, versão internacional da emissora estatal turca, nesta quinta-feira.

Em uma ação legal póstuma chocante e de motivação politica, a Turquia emitiu um mandado de prisão para um crítico falecido do presidente Recep Tayyip Erdogan, enquanto mantinha dezenas de mandados anteriores contra ele ativos. Essa medida sem precedentes marca uma nova fase perturbadora na extrema politização do sistema judiciário turco, onde até os mortos não estão isentos do abuso de poder do Estado.

O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas emitiu uma opinião contundente sobre a prisão do ex-comandante da Força Aérea da Turquia, general Akın Öztürk, declarando sua detenção ilegal e sem suspeitas razoáveis. Um oficial militar altamente condecorado, Öztürk foi comandante da Força Aérea Turca de 2013 a 2015 e posteriormente nomeado para o Conselho Consultivo Militar Superior. Ele foi acusado de ser a principal figura por trás da tentativa de golpe de 15 de julho de 2016.

O governo islâmico do presidente Recep Tayyip Erdogan tem tentado há algum tempo obter dados cruciais sobre seus críticos e opositores nos EUA explorando mecanismos judiciais nos tribunais distritais americanos. Além disso, continua a assediar dissidentes com processos judiciais frívolos para fins políticos.

Ahmed al-Sharaa, o novo presidente da Síria, afirmou em uma entrevista à The Economist que seu governo convenceu a Turquia a adiar uma operação militar em larga escala contra as forças curdas no nordeste do país para possibilitar negociações, embora tenha expressado pouco otimismo quanto à concretização de um acordo.

A Turquia e o Catar, aliados regionais próximos com apoio mútuo ao Hamas e à Irmandade Muçulmana, entraram em conflito devido ao envolvimento da QatarEnergy em um acordo de exploração de hidrocarbonetos na costa de Chipre — iniciativa que a Turquia considera ilegal.

A Turquia concedeu um grande projeto de satélite a uma empresa espacial recém-criada ligada ao genro do presidente Recep Tayyip Erdoğan, ignorando instituições estatais e licitação competitiva, segundo fontes anônimas dentro da empresa Baykar que falaram com o jornalista investigativo Cevheri Güven.

Assim que escapou do hotel em chamas no resort de esqui, Necmi Kepçetutan soube que precisava ajudar aqueles que ainda estavam presos, gritando por socorro — incluindo vários de seus jovens alunos.

Com a aprovação oficial do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, um oficial de inteligência turco foi formalmente nomeado para liderar um departamento crucial no Ministério das Relações Exteriores. A nomeação, que faz parte de uma política liderada pelo ministro das Relações Exteriores Hakan Fidan, um ex-chefe de inteligência, sinaliza uma intensificação das operações de inteligência no exterior e da intimidação dos críticos de Erdogan.

O Ministério da Defesa da Turquia afirmou que continuará tomando “medidas preventivas e destrutivas” contra militantes curdos na Síria, citando ameaças à segurança nacional e à estabilidade regional, informou o site de notícias T24 nesta quinta-feira.

A Turquia planeja negociar um acordo de fronteira marítima com a Síria para impulsionar a exploração de energia no Mediterrâneo, anunciou o Ministro dos Transportes e Infraestrutura, Abdülkadir Uraloğlu, na terça-feira em Ancara, informou a Bloomberg.

O possível retorno de refugiados sírios ao seu país de origem após a queda do presidente Bashar al-Assad apresenta desafios econômicos para a Turquia, que abriga o maior número de refugiados sírios em todo o mundo.