A prisão do prefeito de Istambul, Ekrem İmamoğlu, principal rival político do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, sob acusações de corrupção — após ser acusado tanto de corrupção quanto de terrorismo — marca mais um sinal de que a Turquia está se tornando o próximo Irã: um estado onde as eleições são rigidamente controladas, fraudadas antecipadamente e reduzidas a uma fachada democrática sem condições de campanha livres e justas.
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Protestos em massa eclodiram em Istambul e por toda a Turquia após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem İmamoglu, o rival mais forte do presidente Recep Tayyip Erdogan nas recentes pesquisas eleitorais. As manifestações, que duraram sete dias do lado de fora da Prefeitura de Istambul, levaram dezenas de milhares às ruas, apenas para serem recebidas com repressão policial violenta.

Em uma ação legal póstuma chocante e de motivação politica, a Turquia emitiu um mandado de prisão para um crítico falecido do presidente Recep Tayyip Erdogan, enquanto mantinha dezenas de mandados anteriores contra ele ativos. Essa medida sem precedentes marca uma nova fase perturbadora na extrema politização do sistema judiciário turco, onde até os mortos não estão isentos do abuso de poder do Estado.

Os presos detidos por ligações com o movimento Hizmet tem sua libertação negada pela prisão de Amasya na Turquia, apesar de elegíveis para condicional

Aos 28 anos de idade, Enes Kanter, pivô de origem turca, vive – ao mesmo tempo – a melhor e a pior fase de sua vida. Como jogador profissional pelo Boston Celtics da NBA, o gigante de 2,08 metros pode conquistar o troféu mais cobiçado do basquete profissional. Mas a vitória deve ter um gosto amargo. Enes sequer tem como celebrar com a família, que continua na Turquia.

O diretor do jornal turco Cumhuriyet, Can Dundar, e o responsável pela delegação em Ancara, Erdem Gül, foram presos nesta quinta-feira e acusados de “espionagem” e “divulgação de segredos de Estado”,