O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, junta-se aos líderes de países como Hungria, Belarus, Rússia e Filipinas como autocrata emergente que ganha cada vez mais poder após ser “eleito” para governar. Esses líderes compartilham táticas comuns que constituem um “manual do autocrata”.
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2 dos 11 juízes e promotores turcos demitidos devido à suposta filiação ao Hizmet, considerado por Erdoğan como “terrorista”, foram detidos.

Em 15 de julho de 2016, um grupo do exército turco tentou assumir o controle do país. Os golpistas foram frustrados em poucas horas e a tentativa falhou. Cinco dias depois, em 20 de julho, o governo declarou estado de emergência por três meses, que foi posteriormente prolongado várias vezes até durar um total de dois anos.

Kamil Ergin, 36, entrou para lista de perseguidos após cerco de presidente à mídia independente. A mochila de trabalho do jornalista turco.

O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos EUA interveio no caso de um cidadão turco detido na Argentina por acusações de crime organizado, informou um jornal local.

Erkan Akkuş, ex-âncora da agora fechada TV Bugün, foi preso por um tribunal turco como parte de uma repressão pós-golpe.

Outro escândalo envolvendo a Turquia foi exposto como a verdadeira razão por trás do assassinato do brigadeiro-general turco Semih Terzi, supostamente um dos principais líderes de um golpe fracassado em 2016 na Turquia.

Por que o general Zekai Aksakalli, comandante das forças especiais, foi aposentado já que ele foi tão central para interromper a tentativa de golpe contra Erdogan?

O embaixador da Turquia no Brasil publicou artigo em que repete a cantilena do governo de Erdogan sobre o Hizmet, alvo da onda repressiva dele

As forças armadas da Turquia são conhecidas por sua eficiência. No entanto, os militares estragaram tanto o “golpe” que muitos questionam se aquilo foi encenação. Os críticos descrevem os eventos de 15 de julho de 2016 como um “auto-golpe” organizado pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para justificar a consolidação de seu poder. De acordo com o ex-secretário de Estado dos EUA John Kerry, “não parece ter sido um evento planejado ou executado de maneira brilhante”.

Os comentaristas pró-governo turcos estão incentivando discussões sobre planos de golpe contra o governo como uma maneira de distrair-se dos problemas domésticos e atacar a oposição, informou o jornal dos Emirados.

Advogados e defensores dos direitos humanos criticaram uma reforma radical nas ordens de advogados da Turquia, descrevendo-a como um golpe adicional ao sistema judicial já sitiado do país.

A Turquia ainda é um país em desenvolvimento, mas sua localização estratégica e poder militar o tornam um foco de interesse e um ponto de preocupação na arena global.

Quando policiais turcos o detiveram quando partiu para o aeroporto para retornar aos Estados Unidos após férias em família na Turquia, o seu país de nascimento, Serkan Golge, cientista da NASA e cidadão americano, estava incrédulo.

Escritora defensora do governo turco ameaça com assassinato em massa para defender Erdogan. A escritora e cineasta Sevda Noyan disse que sua família pode “tirar a vida de 50 pessoas” e, apoio ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, no caso de uma tentativa de golpe contra ele.

Mustafa Yeneroglu foi membro do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) durante três mandatos. A 30 de outubro de 2019, demitiu-se do AKP. A 9 de março de 2020, tornou-se membro fundador do Partido da Democracia e Progresso, liderado pelo ex-ministro Ali Babacan. Aqui, ele fala sobre as alegações de desaparecimento forçado de dissidentes, que se tem tornado prática sistemática no período do pós-golpe na Turquia.

A Netflix removeu um episódio da série de suspense político “Designated Survivor” na Turquia, após uma exigência do conselho de censores do país, informou o site de notícias Deadline.

O Tribunal Constitucional da Turquia decidiu que um tribunal criminal violou os direitos à liberdade e segurança de İhsan Yalçın, um ex-funcionário forense, quando o prendeu por causa de sua conta no Bank Asya, informou o jornal Sözcü na quinta-feira.

Um tribunal de Istambul, na quarta-feira à noite, mandou prender Osman Kavala, empresário e ativista de direitos humanos, por seu suposto papel