Turquia deve sequestrar seguidores de Gülen nos EUA e Europa
O jornalista Cem Küçük, fervoroso defensor do presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse que depois das operações no Paquistão e na Indonésia, a agência de inteligência turca sequestraria seguidores do movimento Gülen nos EUA e na Europa.
“As pessoas que são bem conhecidas pelo público serão pegas pela nuca e levadas para a Turquia. Quando acordarem, se encontrarão nas mãos da polícia turca e do tribunal. Esses dias não estão muito longe”, escreveu Küçük em sua coluna publicada no jornal pro-governo Turkiye.
“Veremos o fim daqueles que dizem: ‘Estou seguro nos EUA’, ‘eles não me podem fazer nada.’ Europa, Ásia, África … Para onde quer que você fuja, o estado turco irá trazê-lo de volta. Muitas das suas residências foram localizadas. Suas casas e locais de trabalho são conhecidos. Mesmo os países onde vocês exigiram asilo não os protegerão, mas os extraditarão. Será em breve. Espere”, acrescentou Küçük.
Küçük e o jornalista Fuat Uğur fizeram uma convocação em junho pelo assassinato de seguidores do Movimento Gülen, que é baseado na fé, que estejam no exterior.
Dirigindo-se aos estudantes que foram enviados para o estrangeiro em bolsas de estudo, o genro do presidente Recep Tayyip Erdoğan e ministro das Energias e dos Recursos Naturais, Berat Albayrak, dissere em agosto que estrangularia os adeptos do Movimento Gülen onde quer que os veja.
Afirmando que os membros do Movimento Gülen, que o governo turco acusa de terem montado uma tentativa de golpe de Estado frustrada no verão passado, estavam trabalhando para difamar a Turquia, Albayrak disse: “Vocês provavelmente vão vê-los nos países que vocês estão visitando. Por Deus, mal poderia me conter se fosse vocês. Eu estrangularia eles onde quer que visse. ”
O professor turco Mesut Kaçmaz e sua família, que foram seqüestrados de sua casa em Lahore à meia-noite do dia 27 de setembro, foram deportados pelo governo paquistanês para a Turquia no dia 14 de outubro, apenas dois dias antes de que se esperava que comparecessem perante um tribunal paquistanês.
Rebecca Harms, membro do Parlamento Europeu, em 15 de outubro criticou o governo paquistanês por deportar Kaçmaz, apesar das decisões judiciais e da proteção das Nações Unidas.
Fonte: www.turkishminute.com