Presidente Erdogan fala ao telefone com a líder de Myanmar, Suu Kyi
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, falou ao telefone com a conselheira de estado e líder de fato de Myanmar, Aung San Suu Kyi, e fez referência às crescentes preocupações com violações dos direitos humanos contra os muçulmanos Rohingya, informou a TRT Haber hoje.
De acordo com a reportagem, Erdogan e Suu Kyi discutiram soluções em potencial para a crise e como fazer chegar a ajuda humanitária às pessoas afetadas na região.
O ministro das relações exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, está planejando visitar Bangladesh na quarta-feira já que milhares de muçulmanos Rohingya fugiram para lá. A Turquia havia anteriormente pedido a Bangladesh que ajudasse os muçulmanos Rohingya e prometeu cobrir suas necessidades.
Erdogan disse recentemente que levaria a violência em Myanmar às Nações Unidas e acusou Myanmar de “genocídio” enquanto exortava o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, a colocar pressão sobre o governo de Myanmar devido à crescente violência para com os muçulmanos Rohingya no estado Rakhine, que relata-se deslocou e matou milhares deles.
Uma reportagem da Reuters disse na quarta-feira que mais de 18.000 muçulmanos Rohingya, muitos doentes e alguns com ferimentos à bala, fugiram da pior violência a pegar o noroeste de Myanmar pelo monos nos últimos cinco anos, enquanto milhares mais estão presos na fronteira de Bangladesh ou lutando para alcançá-la.
Ataques recentes feitos por insurgentes Rohingya contra forças de segurança no norte do estado Rakhine de Myanmar e subsequentes confrontos desencadearam o êxodo dos Rohingya, enquanto que o governo evacuava milhares de budistas de Rakhine.
Desde os ataques, cerca de 18.445 Rohingya – em sua maioria mulheres e crianças – registraram-se em Bangladesh, disse a Organização Internacional de Migração (OIM) na quarta-feira.
As Nações Unidas, enquanto condena os ataques dos militantes, pressionou Myanmar para proteger as vidas dos civis sem discriminação e fez uma apelo a Bangladesh para que receba os que estão fugindo da contraofensiva militar.
Ao menos 109 pessoas foram mortas nos confrontos com insurgentes, diz Myanmar, a maioria delas é de militantes, mas também há membros das forças de segurança e civis.
O tratamento de cerca de 1,1 milhão de muçulmanos Rohingya em Myanmar é o maior desafio que a líder nacional, Aung San Suu Kyi, está enfrentando, que foi acusada por críticos ocidentais de não falar claramente por uma minoria que já há um longo tempo tem se queixado de perseguição.
Fonte: www.turkishminute.com