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Gulen se preocupa com notícias falsas que poderiam associar novos atentados terroristas e assassinatos na Turquia com ele

Gulen se preocupa com notícias falsas que poderiam associar novos atentados terroristas e assassinatos na Turquia com ele
janeiro 11
11:58 2017

Fethullah Gulen, erudito islâmico turco radicado nos EUA, disse na terça-feira que notícias falsas na mídia pró-governo sobre novos atentados terroristas e assassinatos políticos na Turquia poderiam ser associados aos seguidores do movimento Gulen, que é baseado na fé.

Em uma declaração no site www.herkul.org na terça-feira, Gulen disse que notícias fabricadas contra o movimento na mídia pró-governo, alegando que os seguidores do movimento Gulen em associação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (ISIL ou ISIS) estavam planejando atentados terroristas e o assassinato de líderes do governo e da oposição, não tem base e visam de manchar a imagem do movimento.

Destacando que o movimento nunca esteve envolvido em qualquer tipo de violência em sua história, Gulen também observou que histórias fabricadas visam desviar a atenção do público de grupos radicais tais como o al-Nusra, que veio à atenção pública quando um policial matou o embaixador da Rússia em Ancara em dezembro e também é conhecido por receber apoio do governo da Turquia.

“Não é uma possibilidade remota que a culpa de novas atividades terroristas poderiam ser atribuídas aos simpatizantes do Hizmet (movimento Gulen), de forma similar a vários outros assassinatos não identificados e incidentes obscuros entre 2000 e 2013 […], depois da conspiração [da tentativa de golpe fracassada] de 15 de julho. Especialmente depois de fracassar em rotular o Hizmet como uma organização terrorista globalmente, há uma boa base para se pensar que possa haver novas tentativas de ataques, atentados e assassinatos [que círculos pró-governo podem pôr a culpa no movimento],” disse ele.

Gulen ainda destacou que o movimento e seus simpatizantes nunca desistirão de sua fé na democracia e no estado de direito mesmo se estiverem enfrentando uma repressão, opressão, discriminação, tortura, tirania ou exílio semelhantes a nenhum jamais vistos na história.

“A prioridade dessas pessoas [que são simpatizantes do movimento Gulen] é lutar contra a pobreza, a desunião e a ignorância para fazer com que a paz domine no mundo, e o slogan deles seria ‘movimento positivo’,” concluiu ele.

Imediatamente depois da descoberta de que o atirador que matou o embaixador russo na Turquia na noite de 19 de dezembro era um policial, a mídia pró-governo rapidamente colocou a culpa no movimento Gulen.

O atirador, Mevlut Mert Altintas, entoou slogans islamistas também usados pela organização terrorista radical Fronte al-Nusra depois que ele atirou no embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, em uma galeria de arte em Ancara. No entanto, vários colunistas pró-governo não hesitaram em rotular o atirador como pertencente à “FETO”, um termo derrogatório que o governo cunhou para chamar o movimento Gulen de organização terrorista.

Erdogan também disse durante uma coletiva de imprensa em Ancara em 21 de dezembro que o assassino do embaixador russo era obviamente um membro da FETO. “Não há necessidade de esconder isso”, disse Erdogan.

O governo turco tem travado uma guerra aberta contra o movimento Gulen desde que irrompeu um escândalo de corrupção no final de 2013. A repressão do governo sobre o movimento alcançou novas alturas com uma tentativa fracassada de golpe em 15 de julho de 2016, pois o governo considerou o movimento responsável pela tentativa. O movimento nega veementemente ter qualquer papel no golpe fracassado.

Enquanto isso, Gulen, em 19 de dezembro, condenou o assassinato do embaixador da Rússia na Turquia como um “ato de terror hediondo” e exortou o governo turco a identificar qualquer um que tenha ajudado o atirador.

Fonte: www.turkishminute.com

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