Desde 15 de julho, 1.213 usuários de mídias sociais já foram presos na Turquia por acusações de “propaganda”
Desde a tentativa de golpe de 15 de julho, um total de 1.213 usuários do Twitter e Facebook foram presos enquanto que outros 818 foram soltos para aguardar julgamento sob a acusação de fazer propaganda em nome do que o governo chama de FETO.
A investigação foi lançada sobre 10.200 suspeitos que supostamente vinham fazendo propaganda para o movimento Gulen (Hizmet) após o golpe fracassado, disse a agência de notícias estatal Anadolu na quinta-feira. Com os 1.213 usuários da Internet presos, 818 foram soltos sob condicional.
O governo acusa o movimento de orquestrar uma tentativa de golpe e chama ele de Organização Terrorista de Fethullah Gulen (FETO), se referindo ao clérigo radicado nos EUA Fethullah Gulen, em quem o movimento se inspirou.
Mais de 115.000 pessoas foram expurgadas dos órgãos estatais, perto de 80.000 detidas e cerca de 40.000 presas desde a tentativa de golpe. Entre os presos estão jornalistas, juízes, promotores, policiais, militares, acadêmicos, governadores e até um comediante. Os críticos argumentam que o governante Partido da Justiça e do Governo (AKP) tem capitalizado sobre o estado de emergência pós-golpe para se livrar de seus críticos.
Um popular usuário do Twitter sob o nome de “JeansBiri” foi preso por iniciar uma hashtag crítica ao AKP, no final de novembro. (Turkey Purge)
Fonte: www.turkishminute.com