Parlamento Europeu aprova relatório pedindo suspensão das conversações com a Turquia
Em um movimento que era esperado, o Parlamento Europeu aprovou na quarta-feira um relatório pedindo a suspensão das negociações de adesão à UE com a Turquia, informou a Reuters.
Formando uma posição comum do Parlamento Europeu sobre a candidatura da Turquia há muito tempo paralisada, os legisladores votaram 370 a favor e 109 contra, com 143 abstenções, por um congelamento oficial do processo de adesão, o que colocaria em risco algum financiamento da UE.
Os governos da UE têm a última palavra em qualquer suspensão.
“Sentados em uma cela por 17 meses sem saber do que você está sendo acusado, isso é realidade na atual Turquia”, disse Kati Piri, parlamentar holandesa de centro-esquerda da União Européia que patrocinou a resolução não vinculante, ao plenário em Estrasburgo.
Ela acusou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan de uma “caça às bruxas contra seus críticos”, referindo-se ao que a UE diz ser uma repressão aos dissidentes, o colapso de um Judiciário independente e uma virada para o autoritarismo que são incompatíveis com os valores da democracia e do bloco: a liberdade de expressão.
Ancara descartou a votação como sem sentido. O porta-voz do governo turco e do Partido do Desenvolvimento (AKP), Ömer Çelik, chamou-o de “inútil, inválido e desonroso”.
O Ministério das Relações Exteriores turco disse esperar que o PE tome decisões objetivas e adapte uma postura construtiva para contribuir com o processo de adesão da Turquia à UE.
O parlamento adotou sua posição dois dias antes de a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, se reunir com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, em Bruxelas, para discutir as relações bilaterais.
Hoje, as autoridades da UE dizem que os limites à liberdade de imprensa, à prisão em massa e ao encolhimento dos direitos civis torna quase impossível — no momento, em que a Turquia atenda aos critérios de adesão à UE.
Os legisladores reconheceram que o bloco depende da Turquia como aliada da OTAN no flanco sul da Europa, enquanto um acordo da UE com Ancara impediu o afluxo de refugiados sírios para o bloco.
Os governos da UE têm a última palavra em qualquer suspensão.
“Sentados em uma cela por 17 meses sem saber do que você está sendo acusado, isso é realidade na atual Turquia”, disse Kati Piri, parlamentar holandesa de centro-esquerda da União Européia que patrocinou a resolução não vinculante, ao plenário em Estrasburgo.
Ela acusou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan de uma “caça às bruxas contra seus críticos”, referindo-se ao que a UE diz ser uma repressão aos dissidentes, o colapso de um Judiciário independente e uma virada para o autoritarismo que são incompatíveis com os valores da democracia e do bloco: a liberdade de expressão.
Ancara descartou a votação como sem sentido. O porta-voz do governo turco e do Partido do Desenvolvimento (AKP), Ömer Çelik, chamou-o de “inútil, inválido e desonroso”.
O Ministério das Relações Exteriores turco disse esperar que o PE tome decisões objetivas e adapte uma postura construtiva para contribuir com o processo de adesão da Turquia à UE.
O parlamento adotou sua posição dois dias antes de a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, se reunir com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, em Bruxelas, para discutir as relações bilaterais.
Hoje, as autoridades da UE dizem que os limites à liberdade de imprensa, à prisão em massa e ao encolhimento dos direitos civis torna quase impossível — no momento, em que a Turquia atenda aos critérios de adesão à UE.
Os legisladores reconheceram que o bloco depende da Turquia como aliada da OTAN no flanco sul da Europa, enquanto um acordo da UE com Ancara impediu o afluxo de refugiados sírios para o bloco.