Ministro das Relações Exteriores da Turquia diz que o atirador da casa noturna foi identificado
O Ministro das Relações Exteriores Mevlut Cavusoglu na quarta-feira anunciou que o atirador da casa noturna do Dia de Ano Novo foi identificado e que a caça continua.
Contudo, o Ministro não publicou o nome do agressor que perpetrou o ataque pelo qual o Estado Islâmico (ISIS) reivindicou responsabilidade. Na quarta-feira cinco pessoas em conexão com o ISIS foram detidas em Esmirna. Desde quarta-feira à noite, um total de 21 pessoas tem estado sob custódia. Os detentos são supostamente da Síria e do leste do Turquestão.
Na terça-feira, logo em seguida da publicação de novas imagens e vídeos do atirador que matou pelo menos 39 pessoas em uma popular casa noturna em Istambul, a polícia havia detido sua esposa na província de Konya.
O atirador supostamente veio do Quirguistão para Istambul de avião em 20 de novembro com sua esposa e dois filhos e alugou um apartamento na cidade da Anatólia Central de Konya.
Os vizinhos em Konya informaram a polícia sobre a família do atirador depois que as imagens apareceram na mídia, e devido a isso a esposa do atirador foi detida. Ela supostamente contou à polícia que não tinha ideia sobre a simpatia de seu esposo pelo ISIS, quem dirá sua conexão com um grupo terrorista. A esposa do atirador foi levada de Konya para Istambul, e a polícia anunciou que as digitais do atirador também foram encontradas sem revelar seu nome.
A CNNTurk relatou na terça-feira que o rifle usado na ataque à casa noturna não havia sido usado em qualquer outro ataque anterior.
Apesar de oito pessoas terem sido detidas na investigação sobre o massacre, nenhuma delas é supostamente o próprio atirador.
“Em continuação das operações abençoadas que o Estado Islâmico está conduzindo contra a protetora da cruz, a Turquia, um soldado heroico do califado atacou umas das casas noturnas mais famosas onde os cristãos celebram seu feriado apóstata”, disse a declaração do ISIS conforme relatada pela Reuters.
Trinta e cinco vítimas do massacre realizado pelo atirador solitário nas primeiras horas do domingo foram identificadas, com 24 delas sendo estrangeiros e 11 cidadãos turcos, relatou a DHA.
Um pouco depois da 1:00 da manhã do Dia de Ano Novo, um homem empunhando um rifle Kalashnikov matou um policial e um civil no lado de fora da entrada da popular casa noturna Reina e entrou com tudo no estabelecimento, atirando aleatoriamente em alguns das centenas de foliões comemorando o Ano Novo.
Dos 25 homens e 14 mulheres vítimas da matança, sete eram sauditas, dois indianos, um do Canadá, um da Síria, um de Israel, dois tunisianos, quatro iraquianos, um libanês e um da Bélgica. Onze eram cidadãos turcos.
O Instituto de Medicina Forense (ATK) está trabalhando para identificar os quatro estrangeiros restantes que foram mortos no alvoroço.
Círculos pró-governo na Turquia continuam a culpar os EUA pelo ataque devido a avisos de segurança anteriores.
Em 22 de dezembro a Embaixada Americana em Ancara havia emitido um aviso de segurança. Logo após o ataque no Dia de Ano Novo, o dono da Reina, Mehmet Kocarslan, disse, baseando-se em o que leu na mídia conforme esclareceu depois, os EUA haviam alertado sobre um possível ataque 10 dias antes do Ano Novo, em referência a um aviso geral de segurança dos EUA.
Em uma nova declaração publicada no domingo, a Embaixada Americana em Ancara disse que contrário a rumores circulando nas mídias sociais, o governo americano não possuía informações sobre as ameaças a pontos de entretenimento específicos, incluindo a Casa Noturna Reina, e que o governo americano não alertou os americanos para que ficassem longe de pontos ou vizinhanças específicos.
Fonte: www.turkishminute.com