Vigilantes dos direitos e grupos de imprensa exortam a Turquia a acabar com abusos de emergência
Organizações globais de direitos humanos e também associações de liberdade de imprensa exortaram o governo turco a acabar com seus abusos contra aqueles que ele vê como críticos cometidos sob o estado de emergência.
Em uma declaração conjunta publicada em 19 de outubro, o primeiro dia dos segundo estado de emergência declarado pelo governo desde a tentativa de golpe de 15 de julho, os grupos disseram que as autoridades turcas abusaram das medidas de emergência para abafar a dissidência através da detenção de um grande número de indivíduos, durante o primeiro estado de emergência.
“A remoção das proteções para um julgamento justo e proteções cruciais contra tortura e outros maus-tratos excedem derogações justificadas e admissíveis e arriscam violar a proibição absoluta na lei internacional contra a tortura e outros tratamentos degradantes, inumanos ou cruéis”, disse a declaração.
“A Anistia Internacional disse em 24 de julho que tinha reunido evidências confiáveis que os que foram detidos na Turquia estejam sendo sujeitos a espancamentos e tortura, incluindo estupro, em centros de detenção oficiais e não oficiais no país.
A extensão do estado de emergência e das medidas associadas a ele por ainda mais 90 dias, iniciando-se em 19 de outubro, é preocupante, disse a declaração.
Entre os signatários da declaração estão a PEN Internacional, ARTICLE 19, Anistia Internacional, Human Rights Watch, a Associação de Jornalistas Europeus, Jornalistas Canadenses pela Liberdade de Expressão, o Comitê para Proteger Jornalistas, PEN Dinamarquesa, PEN Inglesa, a Rede de Jornalismo Ético, o Centro Europeu para a Liberdade de Imprensa e Mídia, a Federação Europeia de Jornalistas, Julgamentos Justos, PEN Alemã, a Rede dos Editores Globais, o Índice da Censura, Apoio à Mídia Internacional, o Instituto da Imprensa Internacional, IREX Europa, Minha Mídia, PEN Norueguês, a Associação da Imprensa Norueguesa, PEN América, Repórteres Sem Fronteiras, PEN Sueca e a PEN Cymru do País de Gales.
(Turkey Purge)
Fonte: www.turkishminute.com