Turquia enviou recentemente cerca de 20.000 soldados para Idlib na Síria
As Forças Armadas Turcas (TSK) implantaram aproximadamente uma divisão (mais de 20.000 soldados) na Província da Grande Idlib entre 1 de fevereiro e 31 de março de 2020, de acordo com um estudo publicado pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede nos EUA.
As implantações incluem forças especiais turcas experientes, unidades blindadas e unidades de infantaria leve (também conhecidas como “comando”) que participaram de operações anteriores da Turquia em Afrin e no nordeste da Síria, incluindo a 5ª Brigada de Comando, especializada em operações paramilitares e guerra nas montanhas.
Essas forças estabeleceram uma nova linha de frente contra as forças do regime a oeste da rodovia M5, alterando o equilíbrio militar em Idlib e obrigando o presidente russo Vladimir Putin a concordar com um novo acordo de retirada em 5 de março.
No entanto, a Rússia e a Turquia já falharam na implementação de elementos-chave do acordo, incluindo patrulhas conjuntas ao longo da rodovia M4. A Turquia continua a reforçar suas posições em Idlib, em preparação para uma possível retomada das hostilidades.
Um líder da Frente Nacional de Libertação (NFL), falando sob condição de anonimato, disse que a Turquia começou, nas últimas semanas, a retirar elementos das facções da oposição, de acordo com o número de combatentes em cada facção, integrando-os aos Soldados turcos dentro dos pontos de observação turcos da região e os deixam circular livremente até lá, exceto para entrar na sala de operações militares turcas, informou o site de notícias Enab Baladi.
O líder da NFL acrescentou que a Turquia pretende criar um exército organizado na região e dissolver a estrutura das facções da oposição armada, retirando lentamente seus combatentes. O líder descreveu esta etapa como positiva para bloquear o caminho para qualquer parte que tenta se aproximar dos turcos às custas de outras pessoas e criar conflitos internos.
Fonte: Turkey recently deployed some 20,000 soldiers in Syria’s Idlib: report