Os EUA se tornaram ‘parceiros no derramamento de sangue’ com a decisão sobre Jerusalém, diz Erdogan

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Liberdade de imprensa na Turquia se deteriora ainda mais em 2024, aponta relatório No terceiro trimestre de 2024, a Turquia sofreu um recrudescimento das restrições à liberdade de imprensa e de expressão, como evidenciado num relatório da Agenda para a Liberdade de Expressão e Imprensa. Jornalistas enfrentaram aumento de processos legais, detenções e investigações, juntamente com ameaças de morte e ataques físicos. As autoridades censuraram conteúdo online, impuseram limitações de acesso a plataformas como o Instagram e aplicaram sanções regulatórias a órgãos de comunicação social. Estas tendências reflectem um padrão mais amplo de repressão do governo sobre o discurso crítico e a independência dos meios de comunicação social, confirmando as recentes descobertas da Freedom House que classificam a Turquia como tendo a menor liberdade online na Europa....
CEDH ordena à Turquia pagar indenizações às vítimas dos expurgos pós-golpe A CEDH condenou a Turquia a pagar 2,34 milhões de euros em indenizações a 468 indivíduos detidos ilegalmente após a tentativa de golpe de 2016, elevando o total devido em casos similares para 10,76 milhões de euros. As detenções, baseadas em acusações de afiliação ao movimento Hizmet (inspirado por Fethullah Gülen e rotulado como terrorista pelo governo de Erdoğan), foram consideradas ilegais devido à falta de "suspeita razoável", violando o Artigo 5 § 1 da CEDH. A CEDH criticou o uso de evidências frágeis, como o uso do aplicativo ByLock, contas no Banco Asya e posse de notas de um dólar específicas, para justificar as prisões. A decisão insere-se num contexto mais amplo de repressão pós-golpe na Turquia, com mais de 130.000 funcionários públicos demitidos e uma queda significativa no índice de Estado de Direito do país, refletindo a preocupação internacional com as violações de direitos humanos e a deterioração da democracia turca....
Jornalistas estão entre dezenas de detidos durante protestos devido à remoção de prefeitos curdos Durante o segundo dia de manifestações, desencadeadas pela destituição de três prefeitos curdos no sudeste da Turquia, uma região de maioria curda, a polícia deteve várias pessoas, entre elas dois jornalistas....
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Relação EUA-Turquia dificilmente será revitalizada com eleição americana Especialistas indicam que o desfecho da acirrada eleição presidencial dos EUA na terça-feira deve ter um impacto limitado nas já tênues relações entre Washington e Ancara, embora a interação entre os presidentes possa ser um fator de influência....
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Os EUA se tornaram ‘parceiros no derramamento de sangue’ com a decisão sobre Jerusalém, diz Erdogan

dezembro 12

16:01 2017

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O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse na segunda-feira que os Estados Unidos se tornaram parceiros no derramamento de sangue com seu reconhecimento de Jerusalém com a capital de Israel, informou o canal estatal TRT Haber.

“Os que fazem a vida ser miserável para muçulmanos e outras fés em Jerusalém nunca vão lavar o sangue de suas mãos. Os Estados Unidos se tornaram parceiros no derramamento de sangue com seu reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel”, disse Erdogan em um evento realizado para marcar o Dia dos Direitos Humanos na capital da Turquia, Ancara.

“Desde o comecinho, os Estados Unidos e os países europeus realizaram políticas para pavimentar o caminho para Israel. Em 1947 não havia um país chamado Israel. Desde então isso começou, e a Palestina foi retalhada e entregue a Israel. O Ocidente fez isso”, acrescentou Erdogan.

“Essa luta nunca vai chegar a um fim até que um estado palestino independente e soberano seja estabelecido sob as fronteiras de 1967 e com Jerusalém oriental como sua capital”.

Erdogan também disse que a Organização para a Cooperação Islâmica realizaria uma cúpula extraordinária em Istambul na quarta-feira para discutir a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, que o presidente turco disse que não vincula a Turquia ou o mundo muçulmano.

“Os que não ficam do lado dos oprimidos e dos justos nesta questão não possuem o direito de dizer uma palavra sobre paz regional e global ou direitos humanos. Vamos monitorar as declarações sobre a Palestina e Jerusalém e daremos notas para cada país de acordo com isso”, acrescentou ele.

Erdogan faz referência a uma profecia para Jerusalém

Erdogan também fez referência a uma profecia amplamente circulada sobre caçar e matar judeus, dizendo: “Os que pensam que possuem Jerusalém deveriam saber que amanhã eles não vão ser capazes até de se esconderem atrás de árvores”.

Fonte: www.turkishminute.com

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