Turquia exorta ação da comunidade internacional para encerrar as restrições na Al-Aqsa
As autoridades turcas, no sábado, exortaram a comunidade internacional a agirem a fim de encerrarem as práticas do governo israelense que estão restringindo a habilidade dos palestinos de orar na Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém.
Em uma declaração no sábado, o Presidente Recep Tayyip Erdogan disse: “Como o presidente da Organização para a Cooperação Islâmica [OIC] durante o período da cúpula, condeno o uso de força excessiva das forças israelenses sobre os nossos irmãos reunidos para a oração de sexta-feira”.
Apelando à comunidade internacional para que ajam imediatamente afim de que sejam encerradas as práticas que restringem a liberdade religiosa, Erdogan disse que a oração de sexta-feira não estava sendo permitida no complexo da Mesquita Al-Aqsa.
Erdogan também pediu a Israel que respeitasse a sacralidade e condição histórica do complexo da Al-Aqsa, destacando que isso é sua obrigação legal.
A declaração também dizia que Erdogan e seu colega francês, Emmanuel Macron, discutiram a crise da Al-Aqsa ao telefone e que os dois líderes concordaram em trabalhar juntos para resolverem o problema e assegurarem que as coisas fiquem calmas, depois que as restrições e perda de vidas palestinas em jerusalém causaram tensões.
Enquanto isso, fontes do Ministério dos Relações Exteriores turco contaram ao jornal Hurriyet que o Ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, e seu colega palestino, Riyad al-Malki, tiveram uma conversa por telefone na sexta-feira sobre a tensão recente em Jerusalém.
Cavusoglu também discutiu a questão com alguns outros ministros das relações exteriores, incluindo Ayman Al-Safadi da Jordânia, Sartaj Aziz do Paquistão e Abdulaziz Kamilov do Uzbequistão, disse o Hurriyet.
Depois que as autoridades israelenses cancelaram as orações semanais de sexta-feira, na semana passada, pela primeira vez em quase cinco décadas, três palestinos e dois policiais israelenses morreram em um tiroteio.
Durante a violência causada pelas restrições israelenses sobre os palestinos em Jerusalém, três israelenses também foram mortos a facadas no assentamento da Cisjordânia, com centenas de outras pessoas ficando feridas.
Fonte: www.turkishminute.com