Membros do ELS escapam da Frente al-Nusra
A agência de notícias estatal síria SANA alegou em uma reportagem que 55 membros do Exército Livre da Síria ( ELS ), que eram mantidos em cativeiro pela Frente al-Nusra, escaparam da Síria e se abrigaram na Turquia.
De acordo com a reportagem, o grupo foi aprisionado pela Frente al-Nusra, que é ligada à al-Qaeda, na cidade síria de Idlib. Abu Gazi, um comandante do ELS, supostamente está entre os militantes do ELS, que atravessaram para a Turquia após fugirem doa prisão de Akab al-Nasrawi em Idlib.
O Exército Livre da Síria (em árabe: الجيش السوري الحر, al-jayš as-suri al-ħurr) é um grupo armado sírio, formado por civis e militares desertores, que atualmente forma uma das principais facções da oposição ao governo do ditador Bashar al-Assad.
O grupo está à frente da Guerra Civil Síria e afirmam estar lutando para instaurar no país uma nova liderança mais democrática e secular. Em dezembro de 2011, a liderança da organização jurou lealdade a Coalizão Nacional Síria, principal grupo de oposição do país.
O anúncio oficial da criação do grupo foi feito em 29 de julho de 2011. Em dezembro, era estimado que entre 25 000 e 30 000 soldados desertaram do Exército nacional. Em janeiro de 2012, o Exército da Síria Livre reportou que suas fileiras contavam com 40 000 soldados desertores do regime. Em abril de 2013, foi estimado que ao menos 140 000 guerrilheiros serviam no chamado Exército Livre. Mas o real número de combatentes no novo exército ainda é incerto. Segundo informações de ativistas, o grupo vem perdendo força e influência dentro do contexto da guerra e vários de seus membros desertaram do ELS e passaram a lutar com a Jabhat al-Nusra, um grupo também de oposição mas com uma visão política mais alinhada com o fundamentalismo islâmico.
O Exército Livre da Síria é descrito como uma organização “moderada e secular”, em contraste com grupos fundamentalistas que também lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad do poder. Em 2013, foi reportado um maior racha entre forças seculares da oposição e milícias islamitas, que inclusive resultaram em alguns combates entre estes. Em setembro do mesmo ano, algumas de suas brigadas, como a frente Ahrar al Sham, a 19ª Divisão e a milícia Al Tawhid, anunciaram que não mais reconheceriam a Coalizão Nacional como seus representantes, acentuando ainda mais o crescente racha entre as diversas facções do movimento rebelde sírio.
Fonte: www.turkishminute.com e pt.wikipedia.org