Erdogan e Putin discutem a crise humanitária em Alepo ao telefone
O Presidente Recep Tayyip Erdogan e o presidente russo Vladimir Putin concordaram durante uma ligação telefônica na quarta-feira a defender a evacuação de civis de Alepo, relatou a agência de notícias estatal Anadolu.
Fontes presidenciais contaram à Anadolu que os líderes concordaram com a realização completa do acordo de cessar-fogo parcial feito entre a Turquia e a Rússia no final da terça-feira.
“Os líderes destacaram a necessidade de prevenir a violação do acordo. Os líderes também confirmaram a decisão por ações conjuntas para um início imediato da evacuação de civis e oposição por meio de corredores de segurança”, relatou a Anadolu.
Um acordo que Moscou e Ancara alcançaram quanto a assegurar um cessar-fogo e a evacuação de civis e rebeldes de Alepo na terça-feira fracassou em ser posto em prática conforme as forças sírias atacaram a última parte da cidade dominada pelos rebeldes em na quarta-feira.
De acordo com a reportagem Erdogan também destacou que a Turquia está pronta para tomar todas as medidas para a ajuda humanitária e a hospedagem temporária de civis se corredores de segurança forem abertos para a evacuação de Alepo.
As defesas dos rebeldes em Alepo entraram em colapso na segunda-feira, levando a um amplo avanço do exército sírio através de mais da metade do bolsão de insurgentes restante na cidade e uma retirada de militantes de oposição para alguns distritos. A Turquia tem estado em contato com a Rússia acerca da situação em Alepo.
No final da terça-feira, Sergei Lavrov, o Ministro das Relações Exteriores russo, e Mevlut Cavusoglu, o Ministro das Relações Exteriores turco, discutiram a situação em Alepo ao telefone.
A Anadolu relatou na quarta-feira que Lavrov disse que a cooperação com a Turquia na Síria daria “mais frutos” que uma cooperação com os Estados Unidos.
No meio tempo, a Ministro das Relações Exteriores russo disse em uma declaração que Lavrov contou a John Kerry, Secretário de Estado americano, em uma conversa por telefone que Damasco há muito tempo tinha sido preparada para deixar os militantes saírem de Alepo mas que eles tinham recusado um cessar-fogo, relatou o Sputnik na quarta-feira.
Fonte: www.turkishminute.com