Ex-detento de Guantânamo suspeito no atentado
Um homem de etnia tártara que foi preso na Turquia por supostas ligações ao atentado a bomba da semana passada no aeroporto de Istambul, provavelmente foi detido na prisão da Baía de Guantânamo por dois anos no começo dos anos 2000, relatou o site Voice of America (VOA).
De acordo com o relatório atribuído a uma fonte da diáspora dos muçulmanos do Cáucaso do Norte na Turquia, Airat Vakhitov, que atualmente está preso na Turquia por causa do atentado no aeroporto de Istambul, foi capturado pelos Estados Unidos (EUA) no Afeganistão em 2001 e foi detido na prisão da Baía de Guantânamo em Cuba por dois anos. Vakhitov, que tinha 39 anos na época, foi supostamente detido junto com outros militantes do Talibã.
Logo após o tempo que passou em Guantânamo, os EUA entregaram Vakhitov à Rússia em 2004. Um tribunal russo então soltou Vakhitov devido à falta de evidências que mostrassem que ele estava envolvido com terrorismo. Em 2005, ele foi detido na Rússia e solto novamente após passar dois meses na cadeia. Vakhitov mais tarde deixou a Rússia e recebeu asilo no Oriente Médio, renunciando sua cidadania russa. De acordo com o VOA, informações sobre o país de cidadania de Vakhitov não estão disponíveis publicamente.
A inteligência russa atualmente acusa Vakhitov de lutar nas fileiras de organizações terroristas, na Síria e no Iraque, e também de recrutar pessoas para o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS). Fontes, que falaram com o VOA, afirmaram que “Vakhitov vivia em Istambul nos últimos anos, mas que viajava frequentemente”.
Fonte: www.turkishminute.com